terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dicas para a prova final - 4º bimestre (6º ANO)


Queridíssimxs alunxs!

Está chegando a hora de concluirmos mais uma etapa, mais um ano que está chegando ao fim. Desejo do fundo do meu coração que tudo dê certo pra vocês. Por isso, tentarei ajudar no que for possível aqueles e aquelas que realmente desejam melhorar seu rendimento nas avaliações de história.

Abaixo, listei algumas dicas para ajudar você a se orientar na hora de estudar. Se você clicar em cima de cada item, você será direcionada(o) a uma página de internet com um conteúdo relativo a ele. Pode ser uma reportagem, uma enciclopédia, um site de educação, uma revista, enfim... Isto não significa que esta página de internet será cobrada na prova, mas certamente ela te ajudará a compreender melhor o conteúdo. Entendeu? Tranquilo? Então vamos lá!


Para a prova do 4º bimestre, minhas dicas são:

1. Estudar a influência grega no nosso vocabulário;

2. Conhecer minimamente a Guerra do Peloponeso, que levou à rivalidade as cidades de Atenas e Esparta;

3. Saber como funcionava a democracia em Atenas;

4. Conhecer as funções das instituições políticas de Atenas e Esparta:

Boa sorte!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Desfile dos deuses - FOTOS


Confira os melhores momentos do DESFILE DOS DEUSES das turmas de sexto ano da E. M. Prof. Marcia de Brito/Belford Roxo, RJ.


TURMA 162












sábado, 11 de outubro de 2014

Atividades de Recuperação Paralela [7º ANO]

Os alunos que não obtiverem um bom aproveitamento nas avaliações (teste, trabalho, vistos, prova) deste bimestre, deverão entregar as seguintes atividades de RECUPERAÇÃO PARALELA:


COLÉGIO ESTADUAL EVANGELINA PORTO DA MOTTA
Turma: 701

ATIVIDADE 1 - MAQUETE 
Atividade originalmente proposta: GASTRONOMIA HISTÓRICA - Exposição e degustação de especiarias

Objetivo: confeccionar uma MAQUETE representando o encontro entre os povos europeus e os povos indígenas no território que o Brasil atualmente ocupa. Nesta maquete, você precisará deixar claros CINCO pontos:


  1. As diferenças ESTÉTICAS entre as duas culturas (roupas, acessórios, instrumentos, utensílios etc);
  2. As diferenças entre as TECNOLOGIAS utilizadas por cada uma das culturas (quais as tecnologias utilizadas pelos europeus nessa época? E que tecnologias os indígenas utilizavam?);
  3. A ORIGEM destes dois povos (de onde esses indígenas do litoral vieram? Isto precisa estar evidente na maquete! De onde esses europeus vieram? Isso também precisa estar evidente!);
  4. QUEM era cada um desses povos (que indígena está sendo representado? A que grupo ele pertence? Como podemos perceber isso na maquete? E que europeu é esse? É português? É francês? De onde ele é?);
  5. O ANO que está sendo representado na maquete. 


Prazo: Até dia 13/11/14 (quinta-feira)


ATIVIDADE 2 - QUESTIONÁRIO
Atividades originalmente propostas: ATIVIDADES com VISTOS NO CADERNO

Objetivo: Pesquisar sobre os temas abaixo e entregar 03 trabalhos escritos (com capa, imagens e bibliografia) sobre eles:

  • 1º tema: O absolutismo europeu - a experiência absolutista desses dois países: _________ e _________ (o aluno poderá escolher os países!)
  • 2º tema: As Grandes Navegações: as rotas, os mapas, as tecnologias e os medos dos navegadores
  • 3º tema: Os indígenas do território brasileiro antes da chegada de Pedro Álvares Cabral.

Observação: Os três trabalhos poderão ser compilados e entregues de uma vez só, como se fosse um trabalho único, ou entregues separadamente até o prazo estabelecido.

Prazo: Até 27/11/14 (quinta-feira)



ATIVIDADE 3 - PROVA ORAL
Atividade originalmente proposta: PROVA ESCRITA

Objetivo: responder ORALMENTE a 03 (três) perguntas sobre o conteúdo do 4º bimestre.

Prazo: Dia 11/12/14 (quinta-feira)

Atividades de Recuperação Paralela [6º ANO]

Os alunos que não obtiverem um bom aproveitamento nas avaliações (teste, trabalho, vistos, prova) deste bimestre, deverão entregar INDIVIDUALMENTE as seguintes atividades de RECUPERAÇÃO PARALELA:


COLÉGIO ESTADUAL EVANGELINA PORTO DA MOTTA
Turmas: 601 e 602

ATIVIDADE 1 - ÁLBUM ILUSTRADO DA GRÉCIA ANTIGA
Atividade originalmente proposta: HISTÓRIA TEATRAL: Encenando os mitos gregos

Objetivo: confeccionar um ÁLBUM ILUSTRADO com, no mínimo, 30 imagens sobre a história da Grécia Antiga. O trabalho precisa ter capa, estar apresentável, limpo, e todas as imagens deverão ter legenda (explicação sobre a imagem) próxima a ela. Os seguintes temas deverão fazer parte deste álbum:

- Atenas e Esparta
- Mitologia grega
- Arquitetura e arte gregas

Prazo: Até dia 13/11/14


ATIVIDADE 2 - QUESTIONÁRIO
Atividades originalmente propostas: TESTE e VISTOS NO CADERNO

Objetivo: elaborar um questionário de 30 perguntas sobre a história da Roma Antiga. O(a) aluno(a) deverá criar as 30 perguntas e respondê-las! O trabalho deverá ser manuscrito.

Prazo: Até dia 04/12/14


ATIVIDADE 3 - PROVA
Atividade originalmente proposta: PROVA

Objetivo: realizar uma segunda prova proposta pelo professor em sala de aula.

Prazo: Dia 11/12/14

Gastronomia histórica: exposição e degustação de especiarias [7º ANO]

Este trabalho tem como público-alvo alunos do 7º ano do Colégio Estadual Evangelina Porto da Motta e dialogará com o conteúdo referente às Grandes Navegações e à Expansão Comercial e Marítima Europeia.

Gastronomia histórica:
Exposição e degustação de especiarias



O que fazer?
Realizar uma exposição gastronômica com especiarias do Oriente que eram comercializadas na Europa na Idade Moderna, na época das Grandes Navegações (séculos XIV,XV e XVI).

Como fazer?
Em grupos de até 7 pessoas, os alunos deverão cumprir as seguintes orientações:

  • Pesquisar sobre a importância das especiarias na época das Grandes Navegações;
  • Trazer amostras de, pelo menos, três especiarias;
  • Decorar o espaço da exposição com cartazes, frases, mapas, imagens e textos explicativos referentes à Expansão Comercial e Marítima Europeia;
  • Preparar 01 (um) prato para degustação feito com, pelo menos, 01 (uma) das especiarias expostas.
Data da exposição: 06/11/14 (quinta-feira)


Vamos conhecer mais sobre as especiarias?



As especiarias indianas
Rainer Sousa

Nos últimos séculos da Baixa Idade Média, a Europa sofreu um conjunto de transformações que marcou sua entrada para o período moderno. Os conflitos e epidemias que tomaram o Velho Mundo foram seguidos por um lento processo de recuperação das atividades comerciais entre os séculos XIV e XV. Um dos principais locais de negociação era a Índia, lugar em que eram encontradas em grande quantidade as tão cobiçadas especiarias.



Inicialmente, as mercadorias da Índia chegavam por rotas marítimas e terrestres. Contudo, os mercadores europeus não tinham a oportunidade de empreender negócio diretamente com os comerciantes indianos. Para alcançar as desejadas especiarias, precisavam se submeter ao monopólio comercial exercido pelos árabes, que na época controlavam o Mar Mediterrâneo, ou realizar imensas caravanas que, no caso dos mercadores italianos, alcançavam as regiões do Beirute e do Líbano.


Em geral, as especiarias tinham grande presença na culinária e na medicina européia. Em meio ao surgimento da classe burguesa e o restabelecimento da classe nobiliárquica, os temperos e sabores vindos da Índia propiciavam uma experiência sensorial inédita aos paladares medievais. O acesso a esses produtos, além de oferecer uma condição de vida mais confortável, acabou se transformando em um elemento que poderia distinguir a elite dos demais.

Se a situação já não era muito favorável da forma que se apresentava, as coisas só pioraram no ano de 1453. Nesta data, os turco-otomanos, chefiados por Maomé II, realizaram a conquista do Império Bizantino. Com isso, as antigas relações comerciais estabelecidas foram desmanteladas e os comerciantes se viram obrigados a conceber uma maneira de alcançar diretamente as especiarias indianas. Nesse novo contexto, Portugal assumiu posição pioneira na chamada expansão marítimo-comercial.

Apesar de até aqui termos a devida noção dos interesses e características desse comércio, pouco se fala sobre as tais especiarias buscadas em terras tão longínquas. Afinal de contas, que produtos indianos eram esses? E qual a utilidade dessas especiarias no cotidiano dos europeus? Para responder essas perguntas, podemos descrever os “poderes” e atrativos de alguns desses produtos que, de certa forma, foram responsáveis por tamanha disputa.

A canela é uma árvore que tem suas cascas processadas por método de ressecamento, que as transforma em um produto apto para consumo. Ralada ou em pau, é útil no tempero pães, compotas de fruta e doces. Além disso, é um útil ingrediente na preparação de cervejas, vinhos e perfumes. Tão famoso quanto, o açafrão é obtido de uma espécie de violeta. De sua parte superior são retirados os estigmas, pequenos caroçinhos que, depois de triturados, temperam e colorem os alimentos.

O anis é uma erva bastante utilizada para fins medicinais. Seus grãos de formato oval e singular aroma são uma boa pedida quando o mau hálito e a indigestão atacam alguém. Em outras situações, também chegava a compor a lista de ingredientes de alguns xaropes, licores e outras receitas culinárias. Originária da Indonésia, a árvore de noz-moscada se aclimatou perfeitamente ao indiano. Com o caroço de seu fruto é possível fabricar um anti-inflamatório natural e temperar pratos salgados e doces.

Comercializado desde o século II a.C., o cravo-da-índia é obtido dos botões de uma pequena flor bastante perfumada. Depois de exposto algumas horas ao sol, o cravo pode ser introduzido na composição de vários alimentos e perfumes. Para quem tem o paladar receptivo a sabores marcantes, as folhas do cominho provocam uma experiência picante e, ao mesmo tempo, levemente amarga. Os indianos costumam levar este condimento ao fogo para intensificar seu tempero.

Bastante popular na culinária brasileira, a pimenta-do-reino tem vários tipos de preparação. Dependendo do fim com o qual é utilizado, esse pequeno fruto pode ser consumido ainda verde, seco ou em conserva. Seu gosto picante abre o apetite, tem propriedades digestivas e aguça a circulação sanguínea. O curry, ao contrário do que muitos imaginam, se trata de um tipo de folha seca usualmente utilizada com fins culinários.

Na verdade, esses são apenas alguns dos produtos que enriqueceram a mesa europeia a partir dos finais da Baixa Idade Média. Muitos outros tipos de produtos manufaturados e especiarias de outros povos integravam essa rentável atividade. Por fim, misturando um pouco de História, Biologia e Culinária, podemos conhecer as propriedades e origens de produtos que até hoje estão presentes no hábito alimentar de diversas culturas.



5 especiarias usadas durante a expansão marítima
Michel Goulart


Quem diria que alguns gramas de canela, cravo e noz-moscada estiveram entre os fatores responsáveis pelo “descobrimento” da América? Pois é, artigos hoje tão comuns na culinária ocidental, as especiarias custavam seu peso em ouro e eram dificílimas de encontrar. Sendo assim, vamos conhecer 5 especiarias usadas durante a expansão marítima.

Os europeus buscavam especiarias originadas das regiões tropicais do sul e sudeste asiático. O comércio de especiarias existe deste a antiguidade, mas foi expandido a partir das Cruzadas que ocorreram na Idade Média. As especiarias eram utilizadas para conservar e melhorar o sabor dos alimentos. Eram utilizadas também como perfume, afrodisíaco, incenso, etc. Elas tinham longa durabilidade, suportavam meses de viagem sem perder sua qualidade aromática e medicinal.
Após a Tomada de Constantinopla, em 29 de maio de 1453, o comércio de especiarias ficou mais difícil, pois a rota dos mercadores cristãos foi bloqueada a partir do domínio turco. Para resolver o problema, os países ibéricos – Portugal e Espanha – procuraram uma rota alternativa para chegar às especiarias. Portugal explorou a rota oriental, contornando a África. A Espanha, por sua vez, explorou a rota ocidental, e acabou chegando à América. Com a colonização do território americano, os europeus introduziram nas regiões tropicais o plantio de especiarias, barateando o custo.

1- Pimenta-do-Reino

Pimenta-do-Reino
Seus grãos são secos e moídos, e seu sabor picante deriva da substância conhecida como piperina. O comércio da pimenta-do-reino era ativo no subcontinente indiano, de onde era trazido ao Ocidente por mercadores muçulmanos. O valor da pimenta era tão alto, que algumas fontes citam que Alarico I, o visigodo, exigiu dos romanos pagamento em ouro, prata e pimenta. Um quintal de grãos de pimenta (60 kg) chegou a valer, à época da expansão marítima, 52 gramas de ouro.

2- Cravo-da-Índia

Cravo-da-Índia
cravo é originário das Ilhas Molucas, na Indonésia. O botão da flor, seco, é usado como especiaria desde a antiguidade, para aromatizar alimentos e para fins medicinais. Na China, o cravo era usado não só como tempero, mas também como antisséptico bucal. Para conversar com o imperador, o visitante tinha que mascar cravo para prevenir o mau hálito. No início do século XVI, um 1 kg de cravo custava 7 gramas de ouro.

3- Canela

Canela
A caneleira é nativa do Sri Lanka, no sul da Ásia. Na medicina, é utilizada para curar resfriados. A canela é mencionada por autores clássicos, como Heródoto e aparece, inclusive, na Bíblia, no livro de Êxodo e Provérbios. No início do século XVI, era trazida por navegadores portugueses diretamente do Ceilão (atual Sri Lanka, Ásia). A partir de 1638, a Companhia das Índias Orientais, empresa holandesa, se apropriou das rotas de comércio portuguesas. Um 1kg de canela custava 10 gramas de ouro.

4- Noz-Moscada

Noz-Moscada
Desde a antiguidade até o século XIX, o único lugar onde a noz-moscada era encontrada era a Ilha Banda, nas Molucas, Indonésia. Era vendido por mercadores árabes à República de Veneza e, então, revendida a preços altíssimos. Em 1511, o português Afonso de Albuquerque, em nome do rei de Portugal, conquistou Malaca, o centro de comércio asiático. Em 1512, seus exploradores acabaram chegando a Banda, de onde encheram os navios de noz-moscada e cravinho.

5- Gengibre

Gengibre

O gengibre possui um sabor picante e é originário da Ilha de Java, Índia e China. No Brasil, a introdução do gengibre é associada às invasões holandesas na região a partir de 1625, em Pernambuco. Maurício de Nassau trouxe ao Brasil o botânico Pison, que associou o gengibre ao Brasil, registrando que era cultivado tanto no país quanto na Ásia. Isto porque a planta era encontrada em estado silvestre. O caule subterrâneo do gengibre é utilizado desde a antiguidade, tanto na culinária quanto na medicina.5 especiarias usadasna expansão marítima 


História teatral: encenando os mitos gregos! [6º ANO]

Este trabalho tem como objetivo abordar o tema da mitologia grega junto às turmas do 6º ano (turmas 601 e 602) do Colégio Estadual Evangelina Porto da Motta, utilizando o recurso teatral como ferramenta de aprendizagem e de ensino das narrativas míticas da Grécia Antiga.


História teatral:
Encenando os mitos gregos!


O que é para fazer?
Produzir um esquete (apresentação teatral curta de, aproximadamente, dez minutos) sobre uma das narrativas míticas gregas listadas abaixo:


Como fazer?
Em grupos de até 07 pessoas, os alunos pesquisarão sobre um dos três temas acima. Depois, o grupo irá se organizar para apresentar, de forma ensaiada, a história escolhida. Para conhecer mais das narrativas, clique em um dos três links da lista acima.

Quanto vale o trabalho?
Este trabalho vale 4,0 pontos. A prova vale 3,0 pontos. Os outros 2,0 pontos são das atividades que vocês fazem em sala de aula e em casa.

Dia da apresentação: 05/11/14 (quarta-feira)


ALGUMAS DÚVIDAS

1. Todo mundo é obrigado a apresentar, professor?
- Sim, todos deverão estar em cena. Mas nem todo mundo precisa ter fala no esquete. Mas todos precisam participar da apresentação.

2. Vamos apresentar para a escola inteira?
- A princípio não. Vamos apresentar para a própria turma, mas no pátio da escola. Provavelmente algumas pessoas da escola, que não são da turma, passarão pelo pátio e assistirão. Normal.

3. Precisamos comprar roupas para a peça?
- Não, vocês podem adaptar, reciclar, inventar, utilizar materiais mais baratos. Sejam criativos!

4. É preciso decorar o texto?
- É recomendado. Se não conseguir decorar, tudo bem, mas ficar segurando papelzinho lá na frente não fica muito legal, né?

5. Sou obrigado a fazer o trabalho?
- Não. Mas eu também não sou obrigado a te dar nota.

6. Mas eu tenho vergonha, sou tímida(o), minha religião não permite, eu estou doente, alguém da minha família faleceu no dia, fui atropelada(o), minha rua encheu no temporal e eu não consegui sair de casa no dia da apresentação. Como eu faço pra recuperar a nota do trabalho? 
- Primeiro, agradeça por estar vivo(a), porque o azar está correndo atrás de você, viu? Depois, procure o professor para se informar sobre a atividade de recuperação paralela referente a este trabalho.

7. Uma pessoa do meu grupo não fez nada. Ele (ela) vai ganhar nota mesmo assim?
- Não. Basta me avisar quem não se envolveu nas atividades. Se ele(a) não fez nada, a responsabilidade é dele(a). vai ficar sem nota. Se vocês não me avisarem do ocorrido, a responsabilidade é de vocês!


GALERIA DE IMAGENS

Veja AQUI fotos das apresentações teatrais de outros alunos que já realizaram este mesmo trabalho em outros anos.


Desfile dos deuses! [6º ANO]

Este trabalho tem como objetivo abordar o tema da mitologia grega junto às turmas do 6º ano da Escola Municipal Profª Márcia de Brito, utilizando a estética da Antiguidade Clássica e os conhecimentos prévios dos alunos a respeito das mitologias, e relacionando-os ao conteúdo referente aos aspectos culturais da Grécia Antiga.



Desfile dos deuses


O que é para fazer?
Produzir um desfile narrativo contando as narrativas míticas dos deuses gregos e relacionando-os a elementos da história da Grécia.

Como fazer?
Em grupos de até 07 pessoas, os alunos escolherão os deuses gregos que mais lhe interessam, pesquisarão sobre suas habilidades, propriedades e funções dentro da cultura grega antiga e se caracterizarão como esses deuses antigos.

Quanto vale o trabalho?
Este trabalho vale 4,0 pontos. A prova vale 3,0 pontos. Os outros 2,0 pontos são das atividades que vocês fazem em sala de aula e em casa.

Calendário de apresentação

Turma 161 - 04/11/14 (terça-feira)
Turma 162 - 05/11/14 (quarta-feira)
Turma 163 - 05/11/14 (quarta-feira)


ALGUMAS DÚVIDAS

1. Todo mundo é obrigado a desfilar, professor?
- Não, nem todo mundo é obrigado a desfilar. Mas todo mundo precisa estar envolvido no desfile.

2. Se eu não for desfilar, o que eu vou fazer?
- Bem, você pode cantar, você pode dançar, você pode ajudar a preparar o ambiente do desfile, pode narrar a passagem dos seus colegas pela passarela... só não vale não fazer nada e ganhar ponto com o trabalho que seus colegas fizeram sozinhos.

3. É preciso comprar roupa?
- Não. Se você quiser, tudo bem. Mas você pode reciclar, inventar, adaptar! Desde que alguém esteja narrando o desfile e explicando o porquê de tal roupa.

4. Pode ter desfile sem a narração?
- Não. 

5. Pode ter só a narração, sem o desfile?
- Não.

6. Como eu vou saber como os deuses se vestiam?
- Você não vai saber como os deuses se vestiam. Aliás, a gente não está interessado em descobrir como os deuses se vestiam de verdade, porque a gente nem está querendo saber se eles existiam. Essa não é a questão. O que a gente quer é saber como os antigos gregos descreviam os deuses, pois, ao pesquisarmos sobre a representação dos deuses pelos gregos, vamos acabar conhecendo mais sobre esses povos. E essa pesquisa pode começar aqui pelo blog mesmo!  Veja logo abaixo na seção DICAS E SUGESTÕES algumas dicas/sugestões de vestimentas gregas a partir das ilustrações, das representações dos deuses e de suas características.


DICAS E SUGESTÕES

  1. Deuses olímpicos: Conheça aqui quem eram os 12 deuses olímpicos da Grécia (Fonte: História digital);
  2. Titãs e titânides: Conheça aqui quem eram os deuses titãs e as deusas titânides (Fonte: Mundo estranho);
  3. Além dos deuses: Conheça outros seres que também faziam parte da mitologia grega, mas não eram deuses gregos (Fonte: Sua pesquisa.com)

ALGUMAS QUESTÕES

Os deuses olímpicos formam o Dodekatheon (em grego: Δωδεκάθεον) ou Dodecateão, que é a lista dos 12 deuses que vivem no Olimpo. Porém, essa lista de deuses olímpicos nem sempre foi doze e nem sempre eram os mesmos deuses que podiam desfrutar de figurar nesta listagem. Alguns entraram, outros saíram, dependendo da época e do autor.



 Esta é a lista clássica dos deuses considerados olímpicos. Perceba que aqui estão catorze deuses e deusas, e não doze. A lista dos deuses olímpicos variou ao longo dos anos. Dependendo da versão e do escritor, a listagem de doze deuses varia.



Esses são os deuses olímpicos! Mas só tem onze... Quem mais você incluiria nesta lista?




Em algumas versões, Hércules (Héracles), que é um semideus, figurava na listagem dos deuses olímpicos. Na sua opinião, ele poderia ser incluído na lista do dodecateão?


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

As Pirâmides de Gizé

Objetivo: pesquisar sobre este tema e construir uma maquete, individualmente ou em grupo, dos Jardins Suspensos da Babilônia. A(o) aluna(o) ou o grupo deverá apresentar a maquete, explicando-a ao professor e aos colegas. Não é preciso confeccionar cartazes ou entregar pesquisa escrita. Porém, é recomendado que as(os) alunas(os) apresentem a maquete caracterizadas(os), vestidas(os) com roupas da época e do lugar, porque isto enriquecerá o trabalho.

Público alvo: alunas(os) do 6º ano


Calendário de apresentação:

C. E. Evangelina Porto da Motta
Turmas 601 e 602 - Dia 27/08/14 (quarta-feira)

E. M. Profª Márcia de Brito
Turma 161 - Dia 26/08 (terça-feira)
Turma 162 - Dia 28/08 (quinta-feira)
Turma 163 - Dia 27/08 (quarta-feira)

Conhecendo um pouco mais sobre as Pirâmides de Gizé*

As Pirâmides de Gizé são estruturas monumentais construídas em pedra. Possuem uma base retangular e quatro faces triangulares (por vezes trapezoidais) que convergem para um vértice. Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto.

A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito e estão localizadas na cidade de Gizé, que integra o Cairo, no Egito. Elas são as únicas das antigas maravilhas que sobreviveram ao tempo.

As grandes pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Foram construídas há cerca de 2.700 anos a.C., desde o início do antigo reinado até perto do período ptolomaico. A época em que atingiram o seu apogeu, o período das pirâmides por excelência, começou com a III dinastia e terminou na VI dinastia (2686-2345 a.C.).

As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.

Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

As Pirâmides de Gizé não eram consideradas estruturas isoladas mas integradas num complexo arquitetônico. Foram encontradas cerca de 100 pirâmides no Egito mas a maior parte delas estão reduzidas a pequenos montes de terra.

Para se colocar em pé as três pirâmides, calcula-se que cerca de 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos, e a cada três meses havia uma troca de homens. Uma grande parte trabalhava no corte e transporte de blocos de pedras. Porém, não havia somente trabalhadores braçais, mas também arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros, pois se acredita que os homens que ali trabalhavam eram pagos com cerveja e alimentos, apesar das várias polêmicas existentes.

A Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide, é o monumento mais pesado que já foi construído pelo homem. Aproximadamente possui 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um pesa em torno de 2,5 toneladas.Com mais de 146 metros de altura.

Quéops foi um faraó do Antigo Império do Egito antigo. Ele reinou por volta de de 2551 a.C. a 2528 a.C.. Foi o segundo faraó da Quarta dinastia. Quéops foi filho do Rei Snefru e, ao contrário de seu pai, foi lembrado como um faraó cruel e sem piedade. Quéops teve diversos filhos, um dos quais, Djedefré, foi seu sucessor imediato. Ele teve uma filha chamada Rainha Hetepheres II.

O faraó Quéops também foi o responsável pela construção da maior pirâmide de Gizé - que são as únicas das sete maravilhas do mundo antigo ainda existentes -, levando seu nome: a pirâmide de Quéops.

Quéfren foi um faraó egipcio da quarta dinastia. Ele construiu a segunda maior das pirâmides de Gizé, a Pirâmide de Quéfren, a Esfínge de Gizé e um templo, que é o único exemplo de templo remanescente do período do Antigo Império egípcio. Seu nome, Khaf-Re, significa "da coroa de Rá" para alguns tradutores e "suba Ra!" para outros; o significado mais provável é o primeiro, por os hieróglifos representando seu nome possuem tal coroa.

Menkauré foi um rei da IV dinastia egípcia. Em português, é também conhecido como Miquerinos, que é oriundo da versão helenizada do seu nome. Menkauré significa "estáveis são os kau de Ré" (sendo kau o plural de ka, elemento constituinte do ser humano na mentalidade egípcia).

Era filho de Khafré (também conhecido como Quéfren, rei da segunda pirâmide de Gizé) e da rainha Khamerernebti I. Foi casado com a sua irmã Khamerernebti II, tendo tido mais duas esposas. Mikerinos teve pelo menos dois filhos do sexo masculino: um faleceu e o outro, Chepseskaf, foi o seu sucessor.

Desconhecem-se os detalhes  relativos ao reinado de Mikerinos. Heródoto descreve-o como um rei "pio" e justo, que mandou reabrir os santuários. Esta descrição do historiador grego baseia-se em relatos populares de credibilidade duvidosa.

A sua pirâmide em Gizé é menor das três.  Contudo, foi revestida, até um terço da sua altura, com um material mais nobre, o granito de Assuão. O seu túmulo foi restaurado na época da XXVI dinastia. No seu interior foi encontrado na época moderna um sarcófago que foi enviado para Londres, mas o barco que o transportava acabou por naufragar ao largo da costa de Portugal.


* Artigo extraído do site Só História


Imagens das Pirâmides de Gizé: fotografias, ilustrações e maquetes






 
 












Os Jardins Suspensos da Babilônia

Objetivo: pesquisar sobre este tema e construir uma maquete, individualmente ou em grupo, dos Jardins Suspensos da Babilônia. A(o) aluna(o) ou o grupo deverá apresentar a maquete, explicando-a ao professor e aos colegas. Não é preciso confeccionar cartazes ou entregar pesquisa escrita. Porém, é recomendado que as(os) alunas(os) apresentem a maquete caracterizadas(os), vestidas(os) com roupas da época e do lugar, porque isto enriquecerá o trabalho.

Público alvo: alunas(os) do 6º ano



Calendário de apresentação:

C. E. Evangelina Porto da Motta
Turmas 601 e 602 - Dia 27/08/14 (quarta-feira)

E. M. Profª Márcia de Brito
Turma 161 - Dia 26/08 (terça-feira)
Turma 162 - Dia 28/08 (quinta-feira)
Turma 163 - Dia 27/08 (quarta-feira)


Conhecendo um pouco mais sobre os Jardins Suspensos da Babilônia*

Os Jardins Suspensos foram construídos na Babilônia a mando do rei Nabucodonosor, no século VI a.C., tornando-se uma das principais obras arquitetônicas empreendidas pelo monarca durante seu reinado pela Mesopotâmia. A obra é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, apesar de não se ter registros de sua existência em pesquisas arqueológicas.

Eram compostos por cerca de seis terraços construídos como andares, dando a idéia de serem elevadiços – ou suspensos, como o próprio nome sugere. Os andares tinham cerca de 120 m², apoiados por gigantes colunas que chegavam a medir até 100 metros.

Cada superfície era adornada com jardins botânicos que continham inúmeras árvores frutíferas, esculturas dos deuses cultuados pelos acádios e cascatas, situadas em uma planície retangular.

Alguns documentos antigos dizem que os jardins davam acesso ao palácio do rei Nabucodonosor, que havia mandado construí-lo para satisfazer as vontades de sua esposa preferida Amitis. Ela dizia que sentia saudades dos campos e florestas de sua terra natal, Média.

Sua localização próxima ao rio Eufrates possibilitou que amplos sistemas de irrigação fluvial atingissem a superfície, através de poços gigantes em formas de arcos que chegavam a medir 23 metros de altura. Como as pedras eram muito raras no território da Babilônia, grande parte da construção dos Jardins Suspensos eram sustentadas por tijolos, revestidos de betume e chumbo para mantê-los secos da água irrigada.

Para preservar a beleza dos Jardins Suspensos, escravos mantinham o sistema de roldanas e baldes para encher as cascatas e piscinas, distribuindo toda a irrigação para as superfícies do local.

Por mais que se imagine a estonteante beleza dos Jardins Suspensos, muito pouco se sabe de como ele era realmente mantida e qual foi sua finalidade ou o motivo de sua total destruição. Em nenhum dos documentos encontrados na Babilônia no período de Nabocondosor encontra-se registro da existência dessa gigantesca obra arquitetônica. O que se sabe está registrado em anotações de historiadores da Grécia Antiga, mas, mesmo assim, a maioria de suas informações são muito vagas.

Fontes:
http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/jardinsus.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardins_suspensos_da_Babilônia

Por: Tiago Ferreira da Silva

*Artigo extraído do site Infoescola

Imagens do como podem ter sido os Jardins Suspensos da Babilônia















quarta-feira, 26 de março de 2014

Revisão para a prova - 7º ano - 1º bimestre

O que é importante saber para a prova do 1º bimestre? Vou dar algumas dicas para vocês estudarem, mas ATENÇÃO! Não estudem apenas por aqui. Lembrem-se: isto aqui é um ROTEIRO para você estudar pelo livro e pelo conteúdo que você anotou no seu caderno!


DICAS

1. Identificar as principais classes sociais da monarquia romana
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE as principais classes sociais presentes na monarquia romana eram: 

a) Os patrícios, que descendiam das famílias mais antigas da cidade, as famílias chefiadas pelo pater familias, e, por isso, eram considerados cidadãos de Roma. Obviamente as melhores e maiores terras pertenciam a eles!

b) Os plebeus, que eram a maioria da população, trabalhadores que se dedicavam principalmente à agricultura, ao artesanato e ao comércio. Não possuíam direitos políticos como os patrícios, e ainda corriam o risco de serem escravizados caso se endividassem!

c) Os clientes, que eram prestadores de serviços, em geral muito pobres, que recebiam dos patrícios - em troca dos serviços prestados - auxílio e proteção.

É preciso ainda considerar as lutas de classe desse período, principalmente as rebeliões plebeias que reivindicavam direitos para a maioria da população. Através de revoltas, os plebeus conquistaram uma série de direitos, entre eles, o direito de eleger um tribuno da plebe (Tribunato da Plebe), em 494 a.C., e o direito ao casamento misto entre plebeus e patrícios (Lei Canuleia), que ocorreu em 445 a.C.


2. Conhecer o funcionamento da política na República Romana
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE para a República funcionar, muitos eram os "funcionários" que dela faziam parte. O governo pertencia aos magistrados, que eram auxiliados pelo Senado e pelas Assembleias. Os principais magistrados eram os cônsules (cargo mais alto), os pretores (aplicadores da justiça), os censores (que contavam e classificavam as pessoas), os questores (que cuidavam das despesas públicas), os edis (responsáveis pelo abastecimento, pelos espetáculos públicos e pela organização geral da cidade) e o ditador (que governava Roma com plenos poderes, em caso de ameaça à República).


3. Acompanhar a crise política da República Romana
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE Caio Júlio César tornou-se um general extremamente popular e, através dele, conseguiu que o Senado lhe fornecesse poderes de um ditador. A popularidade de Júlio César e a possibilidade de ele se tornar um rei, foi interpretado pelos senadores como uma ameaça à República. Isto deu margem para uma grande disputa política que começou com uma guerra entre Júlio César e Pompeu e terminou com o assassinato de César. A República Romana chegou ao fim quando o sobrinho de César, Otávio, chegou ao poder após vencer Marco Antônio, seu grande rival. Otávio conseguiu uma série de títulos do Senado romano, e tornou-se o primeiro imperador da história de Roma.


4. Conhecer a religiosidade romana
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE a religião romana era políteísta, ou seja, baseava-se em vários deuses. Os romanos também praticavam adivinhações através do manuseio dos órgãos dos animais e da observação do voo dos pássaros. Durante muito tempo, cultuavam deuses domésticos e os antepassados, mas com a expansão militar, os romanos tiveram contato com os deuses da Grécia, e assimilaram essas divindades. Muitos deuses gregos ganharam nomes latinos (romanos) e passaram a ser cultuados em Roma. Por exemplo:
  • Zeus, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Júpiter, o maior dos deuses;
  • Poseidon, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Netuno, o deus dos mares;
  • Afrodite, na Grécia, foi assimilada pelos romanos como Vênus, a deusa da beleza;
  • Hera, na Grécia, foi assimilada pelos romanos como Juno, rainha dos deuses e esposa de Júpiter;
  • Ares, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Marte, o deus da guerra;
  • Hermes, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Mercúrio, o deus da comunicação;
  • Hefestos, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Vulcano, o deus do fogo e das habilidades;
  • Eros, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Cupido, o deus do amor e do desejo;
  • Hades, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Plutão, o deus da escuridão, do esquecimento.

Revisão para prova - 6º ano - 1º bimestre

O que é importante saber para a prova do 1º bimestre? Vou dar algumas dicas para vocês estudarem, mas ATENÇÃO! Não estudem apenas por aqui. Lembrem-se: isto aqui é um ROTEIRO para você estudar pelo livro e pelo conteúdo que você anotou no seu caderno!


DICAS

1. Saber o que é História
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE a História é a ciência que estuda as ações do ser humano ao longo do tempo! Seu significado é "investigação". E o que ela investiga? O que ela deseja conhecer? A História é uma forma de conhecer o passado, os registros humanos que foram deixados nele, e que ainda persistem até hoje. Existem outras formas de conhecer ações humanas, como as adivinhações, os mitos, as lendas, as religiões. Mas a História é uma ciência! E é uma ciência humana, ou seja, o ser humano é o centro das atenções da História!

2. Conhecer a importância da memória para a História
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE não se faz e nem se estuda História se não se levar em consideração a memória. E o que é a memória? É todo o conhecimento que o ser humano quer ou deseja lembrar sobre o seu passado. O que isso significa? Que a memória produz tanto lembranças quanto esquecimentos. Quando falamos sobre o passado, sempre falamos a partir dos registros que a memória nos fornece, seja ela a nossa memória ou a memória de uma família, de uma cidade, de um país. E quando não nos lembramos de acontecimentos do passado, isso também tem um significado. Por que esquecemos? Porque nossa memória escolheu aquilo que deveria ser lembrado e aquilo que deveria ser apagado. Portanto, a memória não é o registro fiel e absolutamente verdadeiro sobre o passado. Ela apenas abriga versões sobre o que esse passado foi ou é.

3. Saber o que são fontes históricas
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE o que conhecemos sobre o passado não veio do nada! Tudo o que sabemos é fruto de muitas pesquisas científicas. Essas pesquisas se baseiam no que chamamos de fontes históricas. Fonte histórica é o registro que o ser humano deixou ao longo de sua existência, e que pode ser usado pelo historiador, pelo pesquisador da História. Existem várias fontes históricas, desde os documentos escritos até os vestígios de arte e cultura, como as esculturas, os quadros, os desenhos, entre outros. Praticamente qualquer material criado pelo ser humano é uma fonte histórica em potencial: jornais, revistas, diários, boletins, cartas, CD's, gravações, fotografias... Enfim! 

4. Compreender as transformações e continuidades da História
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE a História estuda as transformações da sociedade, é verdade. Mas não apenas o que se transforma serve de interesse à História! Aquilo que fica, que permanece, que continua, também desperta seu interesse. Com o passar do tempo, o mundo se transforma, mas algumas de suas características permanecem. Por exemplo, quando falamos em comunicação. Desde que o ser humano existiu, ele necessitou se comunicar. Então podemos dizer que a necessidade de se comunicar é uma característica que permanece, que continua na humanidade. Mas será que a forma de se comunicar é a mesma desde sempre? Claro que não! Há séculos atrás, a comunicação era feita apenas oralmente. Depois, inventou-se a escrita! E as cartas, as correspondências, os documentos, as leis, passaram a ser escritos! Atualmente, temos a tecnologia da Internet que tem facilitado bastante a comunicação entre as pessoas, não é verdade? Então, quando observamos um fato histórico, ou mesmo um objeto, devemos perceber nele o que o caracteriza como continuidade e o que o caracteriza como transformação.

5. Quem faz a História
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE a História não é feita apenas pelos grandes heróis. Antigamente, os pesquisadores de História acreditavam que ela era construída pelos presidentes, pelos descobridores, pelos grandes navegadores, pelos grandes nomes, os famosos! Hoje, entendemos que a História é feita pelos sujeitos históricos, sejam eles famosos ou não. As pessoas comuns também fazem parte da História! Pedreiros, camponeses, escravos, mulheres, crianças, professores, pobres, analfabetos, negros, músicos, poetas, empregadas domésticas, indígenas, surdos, lésbicas, gays, cadeirantes, a Igreja, o Senado, as Forças Armadas, o sindicato, enfim, todos e todas nós somos sujeitos da História!