O que é importante saber para a prova do 1º bimestre? Vou dar algumas dicas para vocês estudarem, mas ATENÇÃO! Não estudem apenas por aqui. Lembrem-se: isto aqui é um ROTEIRO para você estudar pelo livro e pelo conteúdo que você anotou no seu caderno!
DICAS
1. Identificar as principais classes sociais da monarquia romana
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE as principais classes sociais presentes na monarquia romana eram:
a) Os patrícios, que descendiam das famílias mais antigas da cidade, as famílias chefiadas pelo pater familias, e, por isso, eram considerados cidadãos de Roma. Obviamente as melhores e maiores terras pertenciam a eles!
b) Os plebeus, que eram a maioria da população, trabalhadores que se dedicavam principalmente à agricultura, ao artesanato e ao comércio. Não possuíam direitos políticos como os patrícios, e ainda corriam o risco de serem escravizados caso se endividassem!
c) Os clientes, que eram prestadores de serviços, em geral muito pobres, que recebiam dos patrícios - em troca dos serviços prestados - auxílio e proteção.
É preciso ainda considerar as lutas de classe desse período, principalmente as rebeliões plebeias que reivindicavam direitos para a maioria da população. Através de revoltas, os plebeus conquistaram uma série de direitos, entre eles, o direito de eleger um tribuno da plebe (Tribunato da Plebe), em 494 a.C., e o direito ao casamento misto entre plebeus e patrícios (Lei Canuleia), que ocorreu em 445 a.C.
2. Conhecer o funcionamento da política na República Romana
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE para a República funcionar, muitos eram os "funcionários" que dela faziam parte. O governo pertencia aos magistrados, que eram auxiliados pelo Senado e pelas Assembleias. Os principais magistrados eram os cônsules (cargo mais alto), os pretores (aplicadores da justiça), os censores (que contavam e classificavam as pessoas), os questores (que cuidavam das despesas públicas), os edis (responsáveis pelo abastecimento, pelos espetáculos públicos e pela organização geral da cidade) e o ditador (que governava Roma com plenos poderes, em caso de ameaça à República).
3. Acompanhar a crise política da República Romana
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE Caio Júlio César tornou-se um general extremamente popular e, através dele, conseguiu que o Senado lhe fornecesse poderes de um ditador. A popularidade de Júlio César e a possibilidade de ele se tornar um rei, foi interpretado pelos senadores como uma ameaça à República. Isto deu margem para uma grande disputa política que começou com uma guerra entre Júlio César e Pompeu e terminou com o assassinato de César. A República Romana chegou ao fim quando o sobrinho de César, Otávio, chegou ao poder após vencer Marco Antônio, seu grande rival. Otávio conseguiu uma série de títulos do Senado romano, e tornou-se o primeiro imperador da história de Roma.
4. Conhecer a religiosidade romana
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE a religião romana era políteísta, ou seja, baseava-se em vários deuses. Os romanos também praticavam adivinhações através do manuseio dos órgãos dos animais e da observação do voo dos pássaros. Durante muito tempo, cultuavam deuses domésticos e os antepassados, mas com a expansão militar, os romanos tiveram contato com os deuses da Grécia, e assimilaram essas divindades. Muitos deuses gregos ganharam nomes latinos (romanos) e passaram a ser cultuados em Roma. Por exemplo:
- Zeus, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Júpiter, o maior dos deuses;
- Poseidon, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Netuno, o deus dos mares;
- Afrodite, na Grécia, foi assimilada pelos romanos como Vênus, a deusa da beleza;
- Hera, na Grécia, foi assimilada pelos romanos como Juno, rainha dos deuses e esposa de Júpiter;
- Ares, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Marte, o deus da guerra;
- Hermes, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Mercúrio, o deus da comunicação;
- Hefestos, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Vulcano, o deus do fogo e das habilidades;
- Eros, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Cupido, o deus do amor e do desejo;
- Hades, na Grécia, foi assimilado pelos romanos como Plutão, o deus da escuridão, do esquecimento.
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